quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Poesia subliminar

Carlos Alberto Fiore, jornalista, músico, escritor, criou um tipo de texto que consiste em construir um novo poema de um texto minimalista (poetrix, frase, trova, quadra ou outro texto pequeno). O processo é o seguinte: cada verso do novo poema começa com uma palavra (às vezes, duas palavras, porqueexpressões inseparáveis, deixando-se, então, agir o bem senso) do texto minimalista, como se fosse um acróstico, que de palavras.
A este tipo de poema compartilhado seu criador chamou de “poesia subliminar”.

Inútil...

dizer das esperas
quando é o Amor...
que se anuncia

Karinna*

Inútil / Procura

Dizer do meu desatino,
Das vontades sem tino,
Esperas sem fim... Saudade...
Quando anseio a felicidade,
É sofrimento silencioso,
O peito arfando desejoso.
Amor, ainda luto por ti !
Que fazer? Não desisti.
Se não me quiseres, (que pena!),
Anuncia-o em cantilena.

Karinna */ Mardilê Friedrich Fabre

Imagem: www.vagalume.com.br


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